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Ações e práticas antirracistas no ambiente escolar

  • comunicacaostellae
  • 5 de out. de 2022
  • 2 min de leitura

Por Renata Correa, Diretora Pedagógica STELLA Escola Infantil e Fundamental


Recentemente, participei de um congresso que tratou da etnicidade e relações éticas na escola e a fala de um palestrante foi muito marcante. Infelizmente, não podemos afirmar que racismo não existe. Nossa sociedade é estruturalmente racista. E numa sociedade racista, não basta não ser racista, é preciso ser antirracista. Mas como estimular ações e práticas antirracistas no cotidiano escolar?


O primeiro passo é trabalhamos em parceria com a família com base no alicerce principal, no respeito ao outro, independente de cor, religião, características físicas, etc. É necessário partir do princípio de que é necessário consolidar práticas que contribuam para a construção de uma educação antirracista, tornando a comunidade escolar no geral mais consciente e inclusiva. A questão étnico-racial precisa ser desmistificada e incluída no currículo, nas discussões de todas as disciplinas, integrada com o projeto político pedagógico das escolas em todo país.


Por isso, não usamos somente o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, para trabalhar a importância da cultura africana e afro-brasileira para o mundo, mas construímos ao longo de todo o cotidiano de cada ano letivo, como indicado na LDB – Lei de Diretrizes e Base. Cito exemplos: filmes e livros de literatura, principalmente infantil, para mostrar um pouco mais sobre a riqueza. Os conteúdos dos livros de história podem ser utilizados para os educadores falarem um pouco mais sobre o período da escravidão. O incentivo para os alunos repensarem hábitos enraizados que são preconceituosos também é fundamental.


Aproveitamos essas ações para formar crianças que respeitem as diferenças e que estimulem o engajamento.

Para a consolidação de uma educação antirracista é preciso promover relações mais saudáveis entre as pessoas, valorizar a história e a identidade dos povos oprimidos e dar recursos para que os estudantes tenham a capacidade crítica de perceber e combater o racismo que atua de forma transversal em todas as esferas da sociedade.

 
 
 

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